Peter Andrew Jones Biography
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                and Villains Volume 2 Peter Andrew Jones


                       
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O Blog do Estúdio 2023


Welcome . . . . . . . explore our worlds . . . . . .

Pegue a lista de notícias de novas obras e negócios super!

Dezembro


Kilian Houston Brunner nasceu em 24 de setembro de 1934, em Preston Crowmarsh, Oxfordshire, e faleceu em 25 de agosto de 1995, vítima de um ataque cardíaco, em Glasgow. Foi um autor britânico de romances e contos de ficção científica, mas também publicou artigos e poemas, especialmente em fanzines.


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Brunner estudou na St Andrew’s Prep School, em Pangbourne. Escreveu aos 17 anos seu primeiro romance, “Galactic Storm”, e o publicou sob o pseudônimo de Gill Hunt (depois usaria outros como K. H. Brunner, John Loxmith, Trevor Staines, Ellis Quick, Henry Crosstrees Jr. e Keith Woodcott). Depois, foi fazer seus estudos superiores no Cheltenham College. Serviu como oficial na Royal Air Force por dois anos (de 1953 a 1955) e se casou com Marjorie Rosamond Sauer em 1958, ano em que se tornaria escritor de tempo integral.



Ele começou escrevendo óperas espaciais convencionais, partindo para experimentalismo posteriormente. “The Jagged Orbit” (1969, vencedor de melhor romance de ficção científica e do prêmio BSFA, ambos em 1970) tem em 100 capítulos textos que variam de uma única sílaba a várias páginas, por exemplo. Possivelmente Brunner inventou o termo “worm” (em computação) e a previsão do surgimento de vírus de computado no romance “The Shockwave Rider”, além de explorar temas até então raros como a engenharia genética, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, enciclopédias on-line, a legalização da maconha e o desenvolvimento do viagra. Seus livros “Stand on Zanzibar” (1968, vencedor do Hugo Award de 1969), “The Jagged Orbit” (1969), “The Sheep Look Up” (1972) e “The Shockwave Rider” (1975) formam o “Quarteto do Clube de Roma”, em homenagem ao Clube de Roma, cujo relatório “The Limits to Growth” (1972) alertou sobre os terríveis efeitos da superpopulação.



Brunner foi um membro ativo da organização Campaign for Nuclear Disarmament e escreveu a letra de “The H-Bomb's Thunder”, que foi cantada nas Marchas de Aldermaston. Os contos, “Some Lapse of Time” e “The Last Lonely Man” foram adaptados para a TV na série de ficção científica da BBC “Out of the Unknown”, nas séries 1 (1965) e 3 (1969), respectivamente. Para a televisão, ele também escreveu o roteiro do filme de ficção científica “The Terrornauts” (1967), da- Amicus Productions.



A versão italiana de “The Jagged Orbit” recebeu a capa de ilustração de Peter  Andrew Jones. O romance se passa nos Estados Unidos em 2014, quando conflitos inter-raciais chegaram num ponto insustentável. Os Gottschalks, uma organização semelhante à máfia, tira vantagem dessa situação e vende armas a qualquer pessoa capaz de comprá-las, e uma divisão se desenvolve dentro do próprio cartel. A arte de capa retrata, numa só imagem, a chegada do futuro (com a presença da espaçonave), a submissão terrestre aos novos problemas (pela multidão aglomerada e passiva) e a possibilidade da tecnologia fazer dela sua escrava (com os robôs dando as ordens). Um ótimo resumo e recurso atrativo para o leitor que queira saber como se pensava que seria 2014 na terra do Tio Sam.





Novembro

Já falamos há um tempo sobre “A Nave Espacial Traveller”, mais focado em sua arte de capa. Mas este foi o único livro-jogo que recebeu, também, arte interna de Peter Andrew Jones.


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Primeiro livro-jogo de ficção científica, obra do criativo Steve Jackson (UK), o enredo não é dos mais atrativos e o sistema de regras chega a ser um pouco complicado se comparado aos de fantasia, mas vale pela ousadia e pioneirismo do gênero. Ele abriu portas para outros livros-jogos de ficção científica da própria coleção que pertence (Fighting Fantasy) e claramente inspirou o primeiro livro-jogo lusófono “Planeta Alfa”, de Ricardo Pinheiro.



As ilustrações internas vão desde as bidimensionais (paisagens, armas, meteoritos) às tridimensionais (NPCs e cenas de ação), algumas retratando exatamente o que o texto descreve e outras mais polissêmicas, abstratas. As figuras humanóides lembram muito personagens de seriados televisivos antigos como “Star Trek”, e vale a nostalgia.






Outubro

Joe William Haldeman nasceu em Oklahoma City, Oklahoma, em 9 de junho de 1943 e é um autor estadunidense de ficção científica. Também publicou textos sob o pseudônimo de Robert Graham. Chegou a morar em Porto Rico, Nova Orleans, Washington, D.C., Bethesda (Maryland) e Anchorage (Alasca) quando criança. Hoje vive em Gainesville, Flórida, e Cambridge, Massachusetts. É mais conhecido por seu romance “The Forever War” (1974), que foi inspirado em suas experiências como soldado de combate na Guerra do Vietnã. Em 2012, entrou para o Science Fiction Hall of Fame.


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De 1983 a 2014, foi professor de redação no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Em 1965, Haldeman se casou com Mary Gay Potter, conhecida como Gay Haldeman. Ele recebeu o título de bacharel em Física e Astronomia pela Universidade de Maryland em 1967. Em 1975, ele recebeu o título de Mestre em Belas Artes em Escrita Criativa pela Oficina de Escritores da Universidade de Iowa.


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Na Guerra do Vietnã, serviu como engenheiro de combate e teve dificuldades para se adaptar à vida civil depois de voltar para casa. Sua experiência em tempo de guerra inspirou seu primeiro romance, “War Year”; seus romances posteriores, como “The Hemingway Hoax” e “The Forever War”, continuaram a explorar a experiência dos soldados em tempo de guerra e depois de voltarem para casa.
Haldeman também escreveu dois dos primeiros romances originais baseados no universo da série de televisão Jornada nas Estrelas dos anos 1960, Planet of Judgment (agosto de 1977) e World Without End (fevereiro de 1979).


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Duas duas primeiras histórias, escritas da noite para o dia por exigência de uma disciplina da faculdade, lhe renderam suas primeiras publicações: “Out of Phase” , na revista “Galaxy” (1969), e outra publicada na “Amazing Stories”, depois foi adaptada para “The Twilight Zone”. Haldeman também escreveu um roteiro de filme hollywoodiano: “Robot Jox” (1990).


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Os diretores e ex-presidentes da Science Fiction Writers of America escolheram Haldeman como o 27º Grande Mestre da SFWA em 2009, e ele recebeu o prêmio Damon Knight Memorial Grand Master Award correspondente pela conquista de uma vida inteira como escritor.



Haldeman é membro vitalício da “Science Fiction and Fantasy Writers of America” (SFWA), tendo recebido prêmios como o “Pegasus Award”, “Inkpot”, “Hugo”, “Memorial John W. Campbell”, “Nebula”, “Locus”, “Rhysling”, “World Fantasy”, “James Tiptree, Jr.”.



Peter Andrew Jones ilustrou a arte de capa de “All My Sins Remembered”, um universo de criaturas estranhas, ameaçadoras e mutantes, onde Otto McGavin atua como agente secreto da Confederação. Um homem gentil e despretensioso, dois anos de treinamento hipnótico intensivo o transformaram em um Operador Principal com TB II. Sua tecnologia permite que ele assuma a aparência e a personalidade de qualquer inimigo. E para proteger os direitos legais de humanos e não-humanos, ele está preparado para mentir, enganar, roubar e matar em sua jornada pela galáxia. Otto McGavin é pacífico e idealista por natureza, um anglo-budista que procura emprego na Confederação porque acredita nela e em sua missão de proteger os direitos dos humanos e dos não humanos. O único problema é que a Confederação precisa dele como Operador Principal para seu serviço secreto, a TBII, e a TBII quer Otto como espião, ladrão e assassino. PAJ possivelmente materializou o próprio Otto e uma vítima de suas ações, numa terra estranha e distante da Terra. O tom degradê que vai do vermelho ao verde claro representa também a transição de como as coisas funcionam entre os planetas. Mais um recurso muito bem utilizado pelo artista nessa arte de capa convidativa.





Setembro

Gavin Rothery, escritor, director e artista, certa vez em 2012, decidou em seu blogue o compartilhamento de uma série de artes de capas de livros de ficção científica e jogos dos primeiros consoles caseiros, todos feitos por Peter Andrew Jones (http://www.gavinrothery.com/my-blog/2012/2/24/peter-andrew-jones.html).


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A curadoria do blogueiro começa com pinturas com o fundo vermelho e alaranjado, algumas já resenhadas por aqui, inclusive. Depois, ambientes de fundo cinza e locais internos de naves espaciais e bases militares do futuro. Na segunda parte, ambientes mais “noturnos”, com o fundo preto do universo, contrastam com imagens diurnas, algumas mantendo o título do produto (talvez na ausência em se encontrar a arte original sem os letreiros a que foram destinadas).


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No final das imagens, Rothery inseriu o link que leva o visitante diretamente ao site de PAJ. Nada mais justo. Dessa forma, passa-se dos trabalhos clássicos aos mais atuais do artista. Uma viagem de descobrimento de uma pequena parte da produção artística de Peter Andrew Jones com apenas alguns cliques.


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Agosto

Joanna Russ nasceu em 22 de fevereiro de 1937, no Bronx/Nova Iorque, e faleceu em 29 de abril de 2011, em Tucson. Ela foi escritora, professora e feminista norte-americana. Publicou textos nas áreas da ficção científica, fantasia, crítica literária e feminista. Seus pais eram Evarett I. e Bertha, ambos professores.


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Começou a criar trabalhos de ficção desde muito cedo, com ilustrações, quadrinhos, poemas e histórias, normalmente costurando-os em brochuras manuais. Formou-se no ensino médio pela William Howard Taft High School e foi selecionada como uma das dez melhores alunas pelo Westinghouse Science Talent Search. Formou-se na Universidade Cornell, onde estudou com Vladimir Nabokov, em 1957. Obteve seu mestrado na Escola de Drama de Yale, tendo lecionado em diversas universidades. Foi professora titular da Universidade de Washington.

Joana publicou mais de 50 contos ao longo da carreira, além de livros e ensaios. Seu primeiro conto de ficção científica foi publicado em 1959 e se chamava “Nor Custom Stale”. Nos anos 1960, Joana começou a ganhar fama como escritora com a premiação de seu livro de estreia “Picnic on Paradise”, numa época em que a ficção científica era composta massivamente por escritores masculinos, sendo pioneira na ficção científica feminina. Foi o início de uma das primeiras escritoras de ficção científica a analisar, seriamente, os impactos e implicações culturais e literárias do gênero. Ao longo de sua carreira, Joana que vários de seus trabalhos fossem vencedores ou finalistas de prêmios de prestígio, como o Hugo Award (com “Souls”), Nebula Award (com “When It Changed”), Tiptree Award (novamente com “When It Changed”), só para citar alguns.


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A autora, lésbica, se declarava uma feminista socialista, com particular admiração pelos trabalhos e teorias de Clara Fraser. Nos textos de Joana estão presentes raiva e amargura, além de humor e ironia.

Joanna também foi ensaísta, colunista para a “The Magazine of Fantasy & Science Fiction”, autora de peças de teatro e de diversos trabalhos de não-ficção, como críticas literárias e teoria feminista. A ficção e a não-ficção para a autora eram formas de envolver a teoria com o mundo real; tanto que sua magnus opus “The Female Man” (1970) pode ser lida tanto pelo viés teórico quanto ficcional.

Em seus últimos anos de vida Joanna pouco publicou devido a dores crônicas, problemas de coluna e fadiga extrema.


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“The female man” parte de uma idéia de realidades paralelas, pois há quatro personagens centrais que se visitam (não fica claro como): Joana (uma mulher do mundo real, ou seja, planeta Terra de 1970), Jeannine (o estereótipo da mulher frágil, que vive num mundo onde o patriarcado impera com vigor), Jael (uma mulher do futuro, que vive num mundo onde homens e mulheres estão em guerra há décadas) e Janet (uma mulher de um futuro mais distante ainda, onde todos os homens morreram há séculos por conta de uma praga).
Peter Andrew Jones foi o responsável pela arte de capa de “The female man”. Nela, a mulher empoderada está vestida como trajes que denotam autoridade num tempo futuro, e o escravo (homem) encoleirado demonstra total submissão a ela. A ideia do empoderamento feminino é o destaque não só do texto, mas da parte visual também, desde os seios à mostra à maquiagem futurista e o que a mulher controla, uma espada e seu escravo.


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Julho

IIrmã gêmea e é a terceira filha de Hugh Robert MacDonald (falecido em 26 de maio de 2004) e Penelope Boothby Farmer, Penelope Jane Farmer nasceu em 14 de junho de 1939 é uma escritora inglesa de ficção conhecida por seus romances de fantasia para jovens. Durante toda a vida de Farmer, identidade e gemelaridade são pilares determinantes para sua compreensão. Completam os irmãos o mais velho, Tim, e a irmã mais nova, Sally. Seu romance mais conhecido foi “Charlotte Sometimes” (1969).


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Depois de frequentar um colégio interno, estudou História no St Anne's College, em Oxford, e fez pós-graduação no Bedford College, na Universidade de Londres. Ela visitou a África do Sul em 1994, conversando com as pessoas sobre suas opiniões a respeito da eleição e escreveu um artigo sobre isso no “Index on Censorship”. Em 2000, publicou um artigo sobre os desafios enfrentados pela comunidade chinesa de Hong Kong no Reino Unido. Em 2012, de acordo com a própria autora (seu site pessoal), ela estava morando em Lanzarote, nas Ilhas Canárias, e se descreveu como uma escritora publicada por muitos anos e com saudades de muitas pessoas, especialmente filhos e netos.


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A primeira publicação de Farmer foi “The China People”, uma coleção de contos de fadas literários para jovens (1960). “The Summer Birds” foi considerada uma história escrita longa demais para essa coleção, então foi reescrita como o primeiro capítulo de seu primeiro romance para crianças de mesmo nome. Em 1963, esse livro recebeu uma recomendação da Carnegie Medal e foi citado como um livro notável da American Library Association. “The Summer Birds” foi logo seguido por suas continuações: “Emma in Winter” (1966) e “Charlotte Sometimes” (1969), e por “A Castle of Bone” (1972), “Year King” (1977), “Thicker than Water” (1989), “Penelope: A Novel” (1993) e “Granny and Me” (1998).


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Peter Andrew Jones foi o responsável por ilustrar “A Castle of Bone”. Trata-se de um livro que combina fantasia sombria, mitologia e que começa de forma intensa, podendo agradar leitores jovens e aficionados por magia, por exemplo. A arte de capa é chamativa por combinar tons de marrom, bege e ocre e apresentar o tal castelo de ossos não como uma representação óbvia dele, mas uma espécie de silhueta alterada e misteriosa. Certamente um dos primeiros e mais marcantes trabalhos de PAJ de sua carreira.


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Junho

O canal do Youtube “Vintage Sci-Fi & Fantasy Arts” traz coletâneas de artes de capas de livros e revistas com o melhor da produção entre 1920 e 1990. Obviamente, alguma obra de Peter Andrew Jones deveria constar na relação das selecionadas, e a arte do jogo Stryx, em 01:24, foi a contemplada do artista.



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 A junção das obras selecionadas é bem abrangente  e é capaz de despertar o interesse do curioso em conhecer mais a fundo sobre autores e artistas. Mesmo sendo um vídeo de divulgação rápido, em que cada imagem só aparece por alguns segundos, serve para oferecer arte de alta qualidade em canais de vídeos por vezes concentrados apenas em tutoriais explicativos e vídeos engraçados.



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Para os que ousam se inspirar além das banalidades cotidianas, eis um bom começo (https://www.youtube.com/watch?v=HKzTIpgHnHI).






Maio

Joan Carol Dennison, mais conhecida como Joan D. Vinge, nasceu em 2 de abril de 1948. Ela é uma autora estadunidense de ficção científica conhecida por obras “The Snow Queen”, vencedor do Hugo Awards na categoria melhor romance, além de ter sido indicado para o Nebula Awards, também como melhor romance. Sua formação acadêmica, na San Diego State University, migrou da Arte para a Antropologia.


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Quanto à vida pessoal de Vinge, seu primeiro casamento foi com o também autor de ficção científica Vernor Vinge durou sete anos, de 1972 a 1979, e desde 1980 está casada com o editor de ficção científica James Frenkel, com quem tem dois filhos e moram em Chapel Hill, Carolina do Norte. Uma curiosidade da autora é que, além de escrever, Vinge também faz e vende suas próprias bonecas.


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Em 2 de março de 2002, Vinge sofreu um grave acidente de carro que a deixou com sequelas que, juntamente com sua fibromialgia, a deixaram incapaz de escrever. Só depois de 5 anos, no início de 2007, é que ela conseguiu retornar à escrita. Seu livro após o acidente é a novelização do filme “Cowboys & Aliens”, de 2011.


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A primeira história publicada de Vinge, “Tin Soldier”, uma novela, apareceu na 14ª edição da antologia “Orbit”, em 1974. Suas histórias também apareceram na “Analog”, “Millennial Women”, “Asimov's Science Fiction” e em várias antologias “Best of the Year”, muitas delas premiadas. Além de sua magnus opus “The Snow Queen”, “Eyes of Amber” também ganhou o Hugo Awards de 1977 como melhor noveleta. Vinge foi indicada para vários outros prêmios Hugo e Nebula, bem como para o prêmio John W. Campbell de melhor escritor novo. Seu romance “Psion” foi indicado como melhor livro para jovens adultos pela American Library.


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Baseado no conto de fadas homônimo de Hans Christian Andersen, de 1844, “The Snow Queen” se passa em um planeta predominantemente oceânico chamado Tiamat. Os sóis de Tiamat orbitam um buraco negro, o que facilita as viagens interestelares por buracos de minhoca e o conecta ao resto da galáxia civilizada. Há dois clãs nesse planeta: os Winters, que buscam progresso tecnológico e contato com outros planetas, e os Summers, conservadores da tradição. A cada 150 anos as rainhas de cada clã se revezam no controle do matriarcado.


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Talvez essa seja a arte de capa mais misteriosa de Peter Andrew Jones, visto que em segundo plano pouco se conhece da arquitetura do espaço, e em primeiro plano não se sabe ao certo quais dos personagens são Winters ou Summers, e por que a calma aparente dos seres prateados enquanto a garota de amarelo parece estar em perigo. Esses vazios que o texto visual deixa ao leitor só poderão ser preenchidos caso ele se arrisque no buraco de minhoca para a leitura dessa obra, podendo (ou não) compreender melhor a ilustração. Obras de arte assim tendem a sobreviver por mais tempo que as que apenas reproduzem o óbvio, e mistérios assim nunca se esgotam nas obras de PAJ.


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An unseen image from inside the book!






Abril

Em 2008, Peter Andrew Jones novamente teve seu trabalho reconhecido por sua contribuição para a série “Lone Wolf”. Simon Osborne postou um breve texto sobre como as artes de PAJ foram impactantes para a série de livros-jogos da Red Fox, trabalho que rendeu ao lendário artista a produção das artes de capa dos volumes 1-20.


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A notícia também antecipava o projeto “Heroes & Villains” que estava por vir, livros que foram uma compilação de várias obras de arte de PAJ, incluindo também outras capas de livros-jogos como a “Falcon” e a “Fighting Fantasy”.


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A notícia faz parte do blogue do “Project Aon”, idealizado pelo próprio criador de “Lone Wolf” (Joe Dever) a fim de manter o legado de sua série de livros-jogos. O título que PAJ ganha na notícia, o de “grande sentinela Kai” é mais do que justo, visto que a potência de suas obras de arte mantém essa pioneira série de livros-jogos sequenciais na memória de, pelo menos, duas gerações de leitores-jogadores.


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Esta notícia pode ser conhecida em seu link (https://www.projectaon.org/en/kgs/2008/01/peter-andrew-jones-heroes-and-villains.html) e é parte do portal dedicado a “Lone Wolf”

Por Sommerlund, the Kai and the Fantasy art!


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Março

Jerry Eugene Pournelle nasceu em 7 de agosto de 1933, na cidade de Shreveport, Louisiana, e faleceu em 8 de setembro de 2017. Ele foi um cientista estadunidense na área de pesquisa de operações e pesquisa de fatores humanos e trabalhou na indústria aeroespacial – sendo um dos fundadores do Conselho Consultivo dos Cidadãos sobre Política Espacial Nacional –, foi ensaísta, jornalista – cujo foco era a indústria de computadores, astronomia e exploração espacial, tendo escrito para a revista “Byte” –, e um dos primeiros blogueiros – autor do “Chaos Manor” –, mas dedicou sua carreira à escrita de ficção científica, tendo conquistado vários prêmios. Pournelle chegou a ser Presidente “Science Fiction and Fantasy Writers of America”.

Pournelle viveu com sua família em Capleville, Tennessee. Seu pai, Percival Pournelle, era executivo de publicidade de rádio e gerente geral de várias estações de rádio, e sua mãe, Ruth Pournelle, era professora, mas trabalhou também em uma fábrica de munições durante a Segunda Guerra Mundial. Ele freqüentou a St. Anne’s Elementary School e a Coleville Consolidated Elementary School, para depois estudar no Christian Brothers College.


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Durante a Guerra da Coreia, Pournelle serviu no exército. Depois, frequentou a University of Iowa e a University of Washington, onde finalizou os cursos de Bacharelado e Mestrado em Psicologia  em 1955 e 1958, respectivamente, além de um Doutorado em Ciência Política em março de 1964.

Pournelle casou-se com Roberta Jane Isdell em 1959, e tiveram cinco filhos. Roberta e Philip e Jennifer, dois de seus filhos, escreveram ficção científica em coautoria com ele, além de grandes nomes da ficção científica como Roland J. Green, Michael F. Flynn, Steven Barnes, John F. Carr – com este editou uma antologia – e do economista Stefan T. Possony.
Pournelle alega ter sido o primeiro autor a escrever parte de um livro usando um processador de texto de computador pessoal, em 1977. Em 1984 ele foi editor e colunista da revista “Survive”.


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Quando ainda trabalhava na Boeing, enviou seus primeiros contos de ficção científica para John W. Campbell, o editor de “Astounding Science Fiction”, mas apenas “Peace with Honor” foi aceita e publicada. Pournelle sempre esteve envolvido com a temática militar.

A partir de 2008, Pournelle começa a lutar contra um tumor cerebral. Em 2011 se junta à jornalista Gina Smith, a John C. Dvorak, a Ted Rall e a vários outros repórteres da Byte.com para lançar um site independente de notícias técnicas e políticas, a “NewDomain”, em que foi diretor até sua morte. Em 2014 sofre um derrame cerebral, mas retorna à escrita em 2015.
Famoso por criar situações, enredos complexos e soluções politicamente incorretas, conquistou prêmios como o “Inkpot Award” (1979), “John W. Campbell Award for Best New Writer” (1973), “Prometheus Hall of Fame” (1991), “Prometheus Award” (1992), “Seiun Award for Foreign Novel” (1998), “Heinlein Society Award” (2005) e “National Space Society Robert A. Heinlein Memorial Award”.


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Peter Andrew Jones criou a arte de capa de suas das obras de Pournelle: “Future History”, uma obra que é pura ficção científica militar, e “King David's spaceship”, que mostra uma civilização em reconstrução ao passo que pode ser alvo de uma ameaça vizinha. No primeiro, PAJ emprega bem o tanque militar futurístico em confronto com a nave espacial. No segundo, um guerreiro com uma arma branca – menção aos tempos mais primórdios de um povo que busca se reerguer – olha para o horizonte e se mantém firme na posição que se encontra, apesar da ameaçadora nave que surge no céu de fogo. Só um talentoso artista como Peter Andrew Jones, que cresceu com inspirações militares, poderia retratar melhor o espírito das narrativas desde a primeira capa a seu leitor.


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Fevereiro
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O livro de arte “The Flights Of Icarus” (1977) é uma coletânea de obras de arte contemporâneas que podem ser classificadas como Ficção Científica, Fantasia, Surrealismo e muitos outros. Dentre os trabalhos de distintos artistas escolhidos, Peter Andrew Jones faz parte da lista.

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Essa obra é rara hoje em dia, mas seu conteúdo pode ser apreciado num vídeo do Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=blbIr7mLELY). Nele, as obras de Peter Andrew Jones constam em 00:49 (o dinossauro, presente na capa da revista “Roleplayer Independent” n.6 e também no livro “The Unholy City”, de Charles G. Finney), 00:59 (outro dinossauro, presente na capa do livro “Orn”, de Piers Anthony), 05:47 (o guerreiro bárbaro deitado, presente na capa do livro “The Primitive”, de E.C. Tube), 06:06 (a bionave, presente no livro “Ox”, outro de Piers Anthony), 06:13 (uma pequena parte da capa do livro “Omnivore”, novamente de Piers Anthony) e 08:34 (naves e pilotos, capa da revista “Nuena Dimensiòn”).


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A vantagem desse vídeo é apreciar as obras com uma trilha sonora contendo diferentes vertentes do rock´n´roll. Um ótimo exemplo que mostra que belas artes e boa música combinam bem quando a seleção e montagem é feita com carinho.


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Janeiro

Jack Womack nasceu em Lexington, Kentucky, em 1956, mas agora vive em Nova York com sua esposa e filha. Este escritor usa a ficção científica como forma de fazer críticas sociais, flertando com o subgênero cyberpunk.
Sua série "Dryco" é composta de cinco livros, dois dos quais ilustrados por Peter Andrew Jones.



"Ambient" é romance distópico, o primeiro de sua série. Situado em uma decadente e violenta Nova York do século XXI, nele conta-se a história de O'Malley, um guarda-costas muito especial de Dryden, diretor executivo e implacável magnata, e de suas tentativas de cortejar a bela Avalon. O que começa como um simples caso de amor não correspondido rapidamente se transforma em uma complicada armadilha mortal envolvendo intrigas corporativas, rivalidades familiares assassinas, e subculturas perversas, misturando uma narrativa sensual com o horror.


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Já "Terraplane", por exemplo, é uma obra de ficção científica repleta de elementos históricos em si. Nela, a DryCo enviou dois funcionários – o general aposentado Luther e seu guarda-costas Jake –, para a Moscou pós-comunista. Lá uma empresa multinacional rival chamada Krasnaya domina a sociedade. Luther e Jake descobrem que Krasnaya tem dois físicos quânticos sob coação: Oktobriana Osipova e Alekine. Eles conseguem raptar Oktobriana, mas sua fuga fracassa e os envia de volta a 1939 em uma versão alternativa da História do final de Nova York, uma distopia do apartheid da época.


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A capa de "Ambient" mostra uma clara figura que ilustra bem a técnica de Womack em combinar sensualidade e ação, visto os músculos bem definidos da criatura aliado a sua arma (recorrentemente presenciada em erotismos mais pesados, como o S&M). Os raios azuis completam a cena mostrando o toque de ficção científica empregado. Por sua vez, em "Terraplane" o destaque vai para o fusca que parece deixar Nova Iorque para trás. Seu mistério é saber se é a velha ou a nova versão da cidade, num interessante contraste de prata e vermelho escarlate. Assim como as viagens no tempo dos personagens e a combinação entre o passado alternativo e o futuro, a arte de Peter Andrew Jones se mostra poderosa o bastante para perpassar e permanecer no imaginário dos apreciadores de arte por um tempo que certamente será eterno.






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